Roda de Conversa discutiu democratização da comunicação
Por Carmélio Reynaldo (observador credenciado)
A demanda é antiga. Tanto que na constituição de 1988 os constituintes, atendendo a pressões dos movimentos sociais, incluíram vários dispositivos que determinam a realização de mudanças no sistema de propriedade dos meios de comunicação no Brasil, que deveria ter levado a nova regulamentação e democratização.
Passaram-se os anos, as décadas, e nada avançou. Existiria hoje ambiente para reformular a legislação atendendo à Constituição? A reformulação, neste momento, atenderia às aspirações dos que lutaram e lutam pelo direito humano à liberdade de expressão e de comunicação no país?
O assunto foi objeto de debate na última quinta-feira, na Roda de Conversa semanal do Coletivo Cotonetes, reunindo Renata Mielli, Coordenadora do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé; Elara Leite, do Fórum Interinstitucional pelo Direito à Comunicação (Findac-PB); Fernando Trevas, professor do Departamento de Comunicação da UFPB, e eu, representante do Coletivo Cotonetes e do Observatório Paraibano de Jornalismo. O encontro teve como tema Democratização da Comunicação: direito humano sonegado.
O Coletivo Cotonetes é um grupo formado por veteranos dos movimentos sociais e professores aposentados. Antes da pandemia, reunia-se todas as quintas-feiras no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintricom) para discutir a conjuntura e dialogar com pessoas convidadas para abordar temas que propiciassem compreensão da realidade. Com a necessidade de isolamento, esses encontros, inicialmente suspensos, em agosto do ano passado tornaram-se online, ampliando as possibilidades de diálogo por não estar sujeitos às dificuldades impostas pelas distâncias.
Assista à gravação no Canal do Coletivo Cotonetes no YouTube, clicando aqui.
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